domingo, 2 de abril de 2017

Geração Z


De acordo com a gente da sociologia (e do marketing), sete dos meus netos pertencem ao que eles chamam de geração Z. Dizem eles que, em Portugal, 2 566 327 crianças nascidas entre 1995 e 2012 fazem parte desta geração.
Caracterizam-se por andarem literalmente com a Internet no bolso. Têm o hábito de não esperar muito tempo para tirar uma dúvida; quando a têm, pegam no telemóvel e pesquisam. São influenciados pelo acesso fácil à informação e pela necessidade de ter respostas no imediato. Já não dependem de alguém mais velho para aprender algo de novo. Habituaram-se a fazer coisas por iniciativa própria. É uma geração muito empreendedora, ou melhor, muito fazedora. É uma geração que faz acontecer. Não se define pela luta contra o estilo de vida ou os valores das gerações anteriores. Aliás, chegam a partilhar os mesmos gostos dos pais e dos avós. Não são contestatários.
São também uma “geração global”, que aceita muito facilmente a diversidade. Quando as pessoas são todas iguais ou pensam da mesma maneira, estranham. Mas não têm paciência para grandes conversas. Quando lhes tento impingir as minhas “filosofias”, desligam em menos de um fósforo e partem para outra.
Quanto ao meu outro neto, não sei a que geração pertence mas penso que ainda está num estádio semelhante ao meu: dá umas sentenças e tenta impor a sua vontade mas poucos o entendem ou levam a sério!