Para a festa de aniversário vieram os filhos, os netos e os bisnetos, as
noras e os genros, a cunhada, o cunhado e a sobrinha, mas não podiam
faltar as amigas.
Três das melhores, de há muitos anos, companheiras dos animados almoços de Domingo na baixa lisboeta.
Da Maria Júlia diz que é amiga há 87 anos, tantos quantos agora festejou. Claro que sim, e as raízes
dessa amizade estão numa aldeia no sopé da serra de Montejunto.
Conheceu
depois a Miete no liceu, em Lisboa, e reencontraram-se em Quelimane,
nos idos anos 50 do século passado. Desde então, nada, nem mesmo a
imensidão do triângulo Portugal-Moçambique-Brasil, as separou.
Observo
estas amigas desde miúdo e nunca vi indício de que algo corresse menos
bem entre elas. Sempre as vi felizes, solidárias e cúmplices, no melhor e
no pior que a vida lhes deu.
Que bela lição, mais uma, que a minha Mãe nos dá!
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