Onésimo Teotónio Almeida disse um dia que tinha começado a gostar d’Os Lusíadas pelo Canto V, quando percebeu que Camões contava a viagem de Vasco da Gama a partir da sua própria experiência de navegação para a Índia a bordo da nau S. Bento. Comigo aconteceu o mesmo, muitos anos depois da seca que foi estudar Os Lusíadas no liceu.
Se fosse professor de Português ou de História começaria exactamente por aí, por falar do Canto V como a narrativa de uma viagem bem real. E lançaria um desafio aos alunos: investigarem e discutirem se a viagem que Camões descreve foi realmente a de Vasco da Gama ou uma outra segundo uma rota diferente.
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