Da Maria Júlia dizia que era amiga desde que nasceu. Claro que sim e as raízes dessa amizade estavam numa aldeia no sopé da serra de Montejunto.
Conheceu a Miete no liceu, em Lisboa. Reencontraram-se em Quelimane, nos idos anos 50 do século passado. Desde então, nada, nem mesmo a imensidão do triângulo Portugal-Moçambique-Brasil, as separou.
Observei estas amigas desde miúdo e em nenhum momento senti qualquer indício de que algo não corria bem entre elas. Sempre as vi felizes, solidárias e cúmplices, no melhor e no pior que a vida lhes deu.
Que bela lição, mais uma, que a minha Mãe nos deu.
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